GT História das Instituições Escolares: Memórias e Patrimônio da Cultura Escolar e a Formação Docente, coordenado pela Prof.ª Drª. Desiré Luciane Dominschek Lima.
A abordagem histórico-educacional adotada pelo grupo busca ir além de uma simples narrativa cronológica de eventos, procurando compreender as nuances, transformações e impactos das instituições escolares ao longo do tempo.
O grupo se dedica a investigar não apenas os eventos marcantes, mas também os aspectos cotidianos, as práticas pedagógicas, as relações sociais dentro do ambiente escolar e outros elementos que compõem a cultura escolar.
A ênfase na formação docente revela a compreensão de que os professores desempenham um papel crucial na construção e transmissão da cultura escolar ao estudar a história das instituições escolares, o grupo busca também entender como a formação dos professores se desenvolveu ao longo do tempo, quais foram as influências que moldaram as práticas pedagógicas e como esses aspectos contribuíram para a construção da identidade e memória educacional.
A busca por registros e fontes históricas reflete o compromisso do grupo em utilizar evidências tangíveis do ado, como documentos oficiais, relatos de testemunhas, fotografias, registros acadêmicos, entre outros, para reconstruir e interpretar a trajetória das instituições escolares.
Confira o relato do residente do grupo André Henrique Boazejewski Pereira:
“O GT História das Instituições Escolares – abreviado como GHIE, além de ter como objeto de análise a própria história da escola/instituição, destacando sua importância e amparo de identificação, também tece reflexões sobre os membros que permeiam a comunidade onde reside a escola (famílias dos estudantes, moradores locais, os próprios discentes, professores), dimensionando aspectos da memória, suas relações socioculturais coletivas e individuais, aportes materiais de registros, fotos, vídeos e documentos usados como fontes históricas. Além disso, os encontros (geralmente quinzenais) dimensionam as socializações e apropriação de saberes entre seus membros, organizações, indicações de leitura, perspectivas de planejamentos, seminários internos entre o GT, debates coletivos e direcionados, além das ricas contribuições proporcionadas pelos integrantes, em especial as professoras das escolas (supervisoras),qualificando as práticas, contextos da escola e demais pontos.”
